2 abril

MÁRIO VILLECCO  (Irmao)

 

 

 Nascido aos 15 agosto de 1939, em Battipaglia (Salerno), entra em nossa Congregação acolhido na comunidade de Cadellara no ano de 1954. No ano seguinte, começa o caminho de preparação à vida religiosa como “postulante”. Admitido ao Noviciado como irmão coadjutor em 1956, em San Leonardo, Verona, aos cuidados de Padre Aldo Mattiussi, como Mestre de noviços. Nos anos sucessivos, antes da profissão perpétua, encontramo-lo em Roma Sant’Agata e a Santa Cruz, depois em Poggiomarino como sacristão. Depois da sua profissão perpétua, celebrada em San Leonardo em 1963, retoma a sua atividade nas várias comunidades e obras estigmatinas. Durante sua vida, vive sua consagração em Pavia, Roma Santíssima Trindade, em Parma, em Santa Cruz (Milão) e na Obra Bertoni (Battipaglia). Assumiu funções na Comunidade formativa dos nossos estudantes aspirantes de Cadellara e esteve por dois anos na comunidade de discernimento para as vocações adultas em Vicolo Terese, em Verona. A sua atividade apostólica era direcionada principalmente aos jovens. No Oratório Paroquial se sentia bem e ali estava muito à vontade. Sua presença era discreta, humilde e modesta. Era apaixonado por este trabalho e a isto dedicava todo o seu tempo. Tinha o dom de ser presente e de ouvir. Deixou uma bela lembrança de si nos lugares onde viveu e trabalhou. Inspirava confiança e muitos jovens se abriam com ele e dele recebiam encorajamento e sustento. Sabia querer bem e estar perto com o coração às pessoas que encontrava. Mas a enfermidade bateu à porta da sua vida. Por doze anos teve que se submeter a tratamentos renais. A dificuldade de circulação, a diabete, os problemas ligados aos rins
pioraram a situação e por isso teve que sofrer uma intervenção cirúrgica que lhe amputou uma perna. Os últimos anos os viveu na comunidade de San Leonardo, acompanhado muito atenciosamente pelo nosso enfermeiro Ir. Patrizio assim como também do Ir. Paolo. Deixou-nos um exemplo de homem de fé. Enfrentou a enfermidade e o sofrimento com grande espírito e coragem. Tinha uma grande vontade de viver e sonhava em poder retornar a ficar de pé sobre as suas próprias pernas (com a ajuda de uma prótese) e caminhar. Infelizmente teve que aceitar a condição de mover-se com cadeiras de rodas. Jamais reclamava. Alimentava sua vida espiritual com a oração e a reflexão. Nos últimos dias, a sua saúde piorou drasticamente mas não se pensava que o fim estivesse tão iminente. Faleceu serenamente no dia 02 de abril de 2016, às 16h15, no Hospital Borgo Trento, em Verona, onde estava internado já tinha alguns dias e enquanto se submetia a um tratamento de diálise. Por Ir. Mário, foram celebradas duas Exéquias: uma ao Santuário de Nossa Senhora de Lourdes, em Verona no dia 05 de abril; e uma segunda celebração em Battipaglia, no dia 06 de abril. Foi sepultado na Tumba dos Estigmatinos, no Cemitério de Battipaglia.
 

 

 

 

 

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