P. NILSON BATISTA CHAGAS PINTO
Nasceu:
Cafelândia SP – 06.07.1947
Profissão Perpétua:
Campinas SP – 12.06.1974
Ordenação:
São Caetano do Sul SP – 04.01.1976
Morte:
Campinas SP – 15.12.2004
Pe. Nilson Batista Chagas Pinto, mais conhecido por “Xaxá”, nasceu aos 06 de julho de 1947, em Cafelândia – SP, de João e Ana. Entrou como aspirante em Rio Claro aos 26 de janeiro de 1959 e ordenou-se sacerdote aos 04 de janeiro de 1976, em São Caetano do Sul – SP. Exerceu o ministério em Barra da Estiva – BA, Campinas – SP, Rio Claro – SP, Ribeirão Preto – SP e Marília SP. Fez parte da equipe missionária e da equipe vocacional.
Dotado de um espírito alegre e social, tornava-se imediatamente benquisto, onde estivesse, seja na comunidade como com os fiéis. Tinha uma capacidade de comunicação extraordinária. Estava sempre descontraído, brincando, cantando, desanuviando qualquer ambiente. Gostava muito de música. Tocava violão, cantava e compunha. “Como elemento da vida comunitária, o Pe. Nilson se distinguia pela máxima consideração que lhe era natural para com todos, confrades ou não”.
“Impressionava vê-lo todos os dias procurado por fiéis para confiar-lhe suas angústias, seus conflitos interiores, e receber dele um lenitivo. Deixava a pessoa esgotar o repertório dos problemas sem limite de tempo. Esta atitude revelava a paciência de Jó do Pe. Nilson”. Um confrade resumiu o Pe. Nilson numa simples expressão: “Ninguém conseguiu brigar com o Pe. Nilson! Era absolutamente um homem de paz”.
Atingido pela doença do alcoolismo, “submeteu-se humildemente ao tratamento, visando superar a tendência”.
“Com o tempo, as condições de saúde foram limitando a disponibilidade obrigando-o a diminuir sempre mais as atividades pastorais de atendimento aos fiéis. Passou a sofrer forte depressão”.
Seu estado de saúde foi piorando cada vez mais tanto que, no final, por causa da doença nos rins, não encontrava posição estável, mesmo no leito. Muitas vezes deitava-se no chão.
“Depois de vários anos de luta contra a doença do alcoolismo, entrou em um processo depressivo que foi debilitando, pela ausência de alimentação correta, anos de tabagismo e ausência de qualquer atividade física, órgãos vitais como coração e pulmão. Finalmente, o processo todo se reverteu num câncer que rapidamente se generalizou e o levou a morte”.
Faleceu aos 15 de dezembro de 2004, em Campinas, onde foi sepultado em nosso jazigo, no Cemitério da Saudade.